Quando me perguntam o que me levou a prosseguir através de todos os obstáculos e dificuldades, respondo:
Suportei ontem. Posso suportar hoje. E nunca penso no que poderá acontecer amanhã.
Conheci privações angustias e desespero.Quando olho para trás vejo a minha vida cheia de sonhos mortos esperanças malogradas, ilusões desfeitas uma batalha que me deixou maltratada e prematuramente envelhecida.
Apesar de tudo, não sinto piedade por mim; não tenho lágrimas para derramar sobre o passado, não invejo as mulheres que foram poupadas pelo infurtunio.
Eu vivi, elas apenas existiram. Sorvi até ao fim a taça da vida. Conheço o que elas jamais conheceram. Vejo coisas ante as quais elas estão cegas.
Só as mulheres, cujos, olhos foram lavados pelas lágrimas, conseguem adquirir a visão ampla e clara que as torna assim como uma espécie de irmãs.
Só as mulheres, cujos, olhos foram lavados pelas lágrimas, conseguem adquirir a visão ampla e clara que as torna assim como uma espécie de irmãs.
Aprendi uma filosofia que não se pode ganhar com uma vida suave. Aprendi a viver cada dia como ele se apresenta e a não recuar o dia de amanhã.
A sombria ameaça do quadro criado pela imaginação é que nos acobarda. Afastei de mim esse receio, pois a experiência ensinou-me que ao chegar o momento que tanto temia, sempre encontrei compreensão e energia para enfrentá-lo.
Quem viu desmoronar-se o edifício, jamais se importará com as coisas insignificantes e ridículas.
Aprendi a não esperar demasiado das pessoas. Acima de tudo adquiri senso de humor, pois há muitas coisas diante das quais eu teria de rir ou chorar, e quando uma mulher sabe rir dos seus infortúnios, em lugar de entregar-se a crises histéricas, nada existe que a possa ferir.
Não lamento as aflições porque passei pois através delas senti a vida em todos os seus aspectos. Esse foi o preço que tive de pagar.
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